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Obras - Quarta-feira, 05 de Dezembro de 2018

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Mandaguaçu realiza 1ª Mostra de Inteligência Geográfica

Munícipio é o primeiro do Brasil a ter um aplicativo inteligente para serviços públicos


Na noite de ontem (04), aconteceu no Auditório Maria Cecília Ramires, localizado no Centro Cultural Domingos Lançoni, a 1ª Mostra de Inteligência Geográfica de Mandaguaçu, realizada pela Divisão de Geoprocessamento, Tecnologia e Inovação, ministrada pelo colaborador João Renato Antoniazzi. O intuito da apresentação foi de mostrar na prática como a inteligência geográfica vem atuando de maneira positiva na atual gestão e agregando melhorias em diversos setores da Prefeitura Municipal de Mandaguaçu. Vale ressaltar que o munícipio se tornou uma referência no assunto e exemplo para muitas outras cidades que, recentemente, ganhou o prêmio “Projeto Inovador do Congresso Paranaense de Cidades Digitais”, no dia 14 de setembro, na cidade de Ponta Grossa-PR.

Durante a apresentação o estudioso e também colaborador do Paço Municipal Hiro Vieira, João Renato Antoniazzi, mostrou aos participantes alguns exemplos que estão sendo realizados e já colocados em prática e estudos que estão em análise e deverão ser postos em prática no início do próximo ano, que município sentirá as melhorias para curto, médio e longo prazo. Algumas das temáticas abordadas:  inteligência geográfica para inadimplência, fiscalização imobiliária, justiça tributária para IPTU e ITBI, soluções para arborização urbana, estudos para novas rotas de transporte público/escolar, modernização das agentes de endemias a partir de dispositivos  móveis com soluções baseadas em geotecnologias, fluxos migratórios para Mandaguaçu nos últimos dez anos, regiões de concentração de renda, mapa de regiões por nível de escolaridade, estudos de locais potencialmente estratégicos para implantação de equipamentos públicos de saúde e educação, soluções baseadas em inteligência geográfica para melhoria do serviço e redução dos custos com transporte escolar.

Segundo o pesquisador, estes estudos são altamente precisos e fogem da ideia do “achismo”, garantindo um impacto direto em setores de grande importância para a gestão governamental, como o Departamento de Fazenda, Educação, Saúde, Segurança, Meio Ambiente e claro, Planejamento Estratégico. Para Antoniazzi, a semente foi lançada nesta gestão, porém caberá aos demais prefeitos colocarem em prática o que foi iniciado. “Muitas gestões pensam somente em obter resultados para o seu período de governo, neste caso, estes estudos e soluções só começarão a ter um impacto real no município daqui uns cinco, dez anos. Eu quero deixar registrado que eu fiz a minha parte para ajudar, mas caberá aos prefeitos futuros aplicarem na prática”, afirmou o palestrante. Um dos destaques da noite ficou também para o trabalho de recadastramento imobiliário de 17 mil imóveis de Mandaguaçu. A Divisão de Geoprocessamento, Tecnologia e Inovação realizou um belíssimo e econômico trabalho, garantindo a atualização de cada imóvel do município e ajustando também os valores do IPTU que estavam desatualizados. Segundo Antoniazzi, no início do ano passado ele chegou a cotar com uma empresa terceirizada para realizar o recadastramento imobiliário, mas o custo ficava em torno de R$ 900 mil e R$ 1 milhão, um valor extremamente alto para o munícipio custear. Desta forma, ele mesmo montou uma equipe, reuniu dados geográficos e foram a campo registrar os 17 mil imóveis da cidade. O trabalho foi concluído com sucesso e com um custo de aproximadamente R$ 200 mil.

Um dos casos críticos do município é o transporte escolar que, segundo o palestrante, está a ponto de sofrer um colapso. Isso porquê até o momento as rotas eram realizadas aleatoriamente, sem levar em conta a geografia do município. Antoniazzi produziu um material para uso exclusivo da equipe do Transporte Escolar que aliviará o congestionamento de ônibus, facilitando o deslocamento e também gerando uma economia para o Departamento de Educação que atualmente gasta por ano aproximadamente R$ 800 mil com o transporte escolar. Uma das grandes revelações da noite, se não for a maior de todas, é o lançamento de um aplicativo com tecnologia de primeira, desenvolvido pela equipe da Divisão de Geoprocessamento, Tecnologia e Inovação que auxiliará o trabalho da fiscalização de terrenos vazios, reparos de iluminação pública e as agentes de endemias. O aplicativo contém todas as informações geográficas de cada terreno vazio, imóvel e postes de luzes, permitindo que os colaboradores utilizem por meio de tablets ou celulares, localizar o local desejado, assinalar qual o é o problema, anexar uma foto comprovando que esteve presente e conferiu a necessidade e enviar os dados diretamente para o setor, dentro da Prefeitura Municipal de Mandaguaçu. Dentro do sistema basta um clique para emitir por exemplo, uma notificação de terreno sujo ao proprietário ou enviar para o setor responsável o poste que necessita de reparos. Um trabalho que era realizado manualmente e que a partir de agora passará a ser realizado por meio desta tecnologia, trazendo rapidez e precisão para os serviços públicos.

Segundo João Renato Antoniazzi, o aplicativo é uma versão betha, ou seja, está em fase de teste e está disponível somente para uso dos colaboradores da Prefeitura de Mandaguaçu, porém o intuito é de que a partir do próximo ano o aplicativo seja disponibilizado sem custo para os munícipes na Google Play e Apple Store. Desta forma, o próprio munícipe indicará um problema que necessita ser resolvido e encaminhará ao setor responsável, sem precisar se deslocar até a Prefeitura ou entrar em contato com a Ouvidoria Geral e protocolar a sua solicitação. Com esta inovação, Mandaguaçu entra para destaque como Smart City, que na tradução significa Cidade Digital. Smart City ou Cidade Digital tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida por meio da informática e tecnologia, com intuito de agregar mais eficiência dos serviços (público ou privado), atendendo as necessidades dos cidadãos. Vale ressaltar ainda que Mandaguaçu é a única cidade do Brasil a possuir um aplicativo tão complexo como este, agregando vários serviços e dados precisos em uma única plataforma.

Ao final da palestra o pesquisador João Renato Antoniazzi revelou que pretende escrever um livro didático, abordando a história de Mandaguaçu, por meio de contos e relatos de pessoas que foram símbolos para o município, pioneiros que auxiliaram na construção da cidade e “estrelas” que marcaram a infância de muitos moradores, como  o antigo “Zé Barbeta” e “Viola”. Além disso, tem como objetivo mostrar em fotos, locais que são e foram marcantes para a população, como a antiga “Caleche Drink’s” e o “Clube Matec”. O livro irá conter a parte histórica e também geográfica do município. Segundo Antoniazzi, acredita que a obra terá aproximadamente mais de 100 mapas. O projeto tem como intuito levar mais conhecimento para a sala de aula e garantir um material de excelência sobre o município aos alunos da rede pública municipal.

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